No âmbito das suas acções de Responsabilidade Social, a Hidroeléctrica de Cahora Bassa entregou ontem, dia 12 de Maio, no Hotel Gloria, na Cidade de Maputo, o “Prémio Literário José Craveirinha”, no valor de 25 mil dólares, ao escritor Dr. Armando Artur.
Numa cerimónia que contou com a presença da Ministra da Cultura, Edelvina Materrula, do Secretário Geral da Associação dos Escritores Moçambicanos (AEMO), e outras individualidades, a entrega simbólica do prémio (cheque gigante, estatueta e diploma) coube ao PCA da HCB, Dr. Boavida Muhambe.
Durante a intervenção da Ministra da Cultura, Edelvina Materula, a governante apelidou a HCB de verdadeiros mecenas, pelos esforços da HCB em promover a literatura e cultura nacional e pela manutenção do prémio mesmo em tempo da COVID-19. Por sua vez, o Secretário Geral da AEMO disse “esta premiação constituí o orgulho dos moçambicanos por ser o maior galardão do país que distingue o conjunto de obras dos criadores literários”. Este facto só é possível graças ao grande contributo da HCB, patrona do prémio.
Armando Artur foi Ministro da Cultura de Moçambique, escritor de 10 obras literárias, escritas desde 1986 a 2019, em que algumas delas foram traduzidas para o inglês, francês, sueco e árabe, sendo as mais recentes: A Reinvenção do ser e a dor da pedra em 2018, e Muery – Elegia em Si maior, em 2019. Foi igualmente vencedor de vários prémios: Prémio Consagração Rui de Noronha (FUNDAC) (2002), Prémio Nacional de Literatura (2004) e Prémio BCI de Literatura (2019).
O Prémio de Literatura José Craveirinha é uma parceria entre a HCB e AEMO, e é um dos mais prestigiantes prémios literários atribuídos em África, com um valor pecuniário de USD 25.000 (vinte e cinco mil dólares americanos), exclusivamente atribuídos pela HCB. Tem como principal objectivo o de homenagear o contributo de autores consagrados no panorama literário nacional
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